Nem
sempre é muito fácil fazer escolhas. As vezes é muito complicado optar por
alguma coisa, pois as consequências podem ser duradouras, e o futuro a Deus
pertence. Algumas escolhas podem ser difíceis por trazerem mudanças radicais em
nossas vidas.
Mas uma
coisa que todos os pais já fizeram foi escolher nomes para seus filhos. Essa é
uma questão que pode até criar confusão. Se não houver um consenso sobre o nome
a encrenca pode ser feia.
Na
minha casa foi bem simples. Eu disse logo que se fosse mulher Ana poderia botar
o nome que quisesse, mas se fosse homem seria David. Disso eu não abriria mão.
Ela se deu bem, pois tivemos duas filhas, eu não pude ter o meu David. Não há
possíveis formas de femininilizar este nome. Imagine, seria qualquer coisa mais
estranha que o meu.
Maria e
José não tiveram esta oportunidade com seu primogênito. O anjo do senhor
avisou: "Você ficara gravida, dará à luz um filho e porá nele o nome de
Jesus". Pronto. Agora ela teria que comunicar a José, seu noivo, que
estava gravida, que não era dele e que nem o nome ele poderia escolher. Mas foi
assim que aconteceu. E Jesus nasceu, cresceu e fez tudo o que estava nos planos
de Deus, inclusive morrer por nós.
Mas na
morte de Cristo, acontece algo bem significativo. O texto bíblico relata que
"na Festa da Páscoa, Pilatos tinha o costume de soltar algum preso, a
pedido do povo. Aí toda multidão começou a gritar: “Mata esse homem! Solta
Barrabás para nós! Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade
e por assassinato" (Lc 23:17-19). Pilatos interrogou Jesus e percebeu que
ele nada tinha feito para merecer aquela morte, então tentou resolver seu
problema de consciência passando a bola para o povo, achando que escolheriam
Jesus para ser solto. Pobre Pilatos, não conhecia o coração dos homens.
Pilatos
não poderia perceber que havia aqui muito mais que apenas dois condenados.
Havia nesta situação duas realidades bem diferentes. De um lado, Cristo com sua
mensagem renovadora e revolucionária. Mudança de atitudes. Amor ao próximo. Ele
pregava uma revolução completa nos costumes daquela gente. De outro lado,
Barrabás que representava o status quo. A bagunça continuaria. Não haveria mais
ninguém pelas ruas da cidade dizendo que todos precisavam de uma mudança total
em seus costumes, e nos relacionamentos.
A turma
não queria isso. Eles queriam continuar como estavam. Barrabás poderia
continuar, pois ele fazia parte de tudo isso. Ele representava aquele caos que
era a vida de todos. Então, SOLTA BARRABÁS!
Desde
então, milhares e milhares de vezes, Barrabás tem sido escolhido de novo. Em
varias situações em nossa vida temos feito a mesma escolha daquela gente. Em
vários momentos temos optado por coisas e situações que são totalmente
contrarias ao que agrada a Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, pois é sempre bom saber o que você pensa.