Que bom que você veio!!


Que bom que você veio!!
Quero escrever textos que nos ajudem a entender um pouco mais daquilo que Deus tem para nós, para falarmos uma mesma linguagem. Não tenho o objetivo de ser profundo, nem teológico, nem filosófico, nada disso. Quero dizer coisas simples que pululam em minha mente, sempre atento para não contradizer em nada a minha fé, ou o que creio ser a vontade de Deus.
No mês de Agosto/12 há um texto que explica o significado e o porquê do nome Xibolete.

29 de nov. de 2012

Escolhas


Sempre ensinamos para nossas filhas que a vida é feita de escolhas. Cada passo que damos representa uma escolha feita por nós. Mesmo não dar o passo é uma escolha. Esta também pode ser uma boa ou má escolha. Mas sempre há uma escolha.

Também sempre ensinamos para elas que toda escolha tem sua consequência. Se escolher não estudar, as notas provavelmente não serão boas. Se escolher desobedecer, alguma correção acontecerá.  Se escolher enfiar o dedo na tomada, levará um choque. Se escolher brincar com fogo, há o risco de se queimar. Enfim, sempre que houver uma escolha ela terá uma consequência que poderá ser boa ou ruim.

Sempre ensinamos para elas que escolher Deus é SEMPRE a melhor escolha.

A Bíblia nos conta a história de dois homens, um rico e um pobre, que quando morrem são encontrados em lugares diferentes. Lázaro, o pobre, no céu. O rico, que não tem nem seu nome citado, no inferno (Lc 16:19 a 31). Provavelmente este vivia acreditando que o seu vasto patrimônio lhe garantiria tudo, e não ligava a mínima para Deus. Escolheu confiar em seu poderio financeiro, crendo que com ele conseguiria qualquer coisa que fosse necessário. Até mesmo a salvação.

Esta parábola contada por Cristo, nos mostra que Deus não está preocupado com o que temos ou deixamos de ter. Ele não precisa de nenhum bem que tenhamos adquirido. Nada que temos será levado. Alguém já disse que caixão não tem gavetas. O que Deus leva em consideração é a nossa entrega para ele. Nosso amor por ele que deve ser maior que nosso amor por qualquer coisa. É a escolha correta.

O próprio Jesus no dá uma dica sobre a escolha a ser feita: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
(   ) Quem crê nele não é julgado;
(   ) mas quem não crê, já está julgado;
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3:17,18).

Não há uma terceira via. São só dois caminhos.

Josué, muitos anos antes de Cristo, já tinha esta percepção quando colocou o povo de Israel diante de uma escolha ao chegarem à terra prometida: “Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor(Js 24:15).

Toda escolha tem uma consequência, creia nisso. E só é possível fazer escolhas enquanto vivo. Depois, já era.  João, ensinando aos seus discípulos sobre Jesus, lhes dá as duas alternativas possíveis:
(X) “Quem crê no Filho tem a vida eterna;
(  ) o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3:36).

Eu já escolhi onde marcar meu ”X”, e só posso fazer isso por mim. Esta é uma questão individual. Nem dá para colar. Não haverá troca de gabaritos como acontece com os concursos públicos. Não haverá nenhum esquema. Então, se você está lendo isso, é um sinal de que está vivo. Resolva logo esta questão. Faça logo sua escolha.

20 de nov. de 2012

Somos um bando de loucos.


Quando eu era criança havia um desenho animado (minha paixão por eles é antiga) que contava a história do dia a dia dos Jetsons, uma família que vivia num futuro remoto, produzido pela Hannah-Barbera (se você se lembra é porque está com uma idade bem avançadinha, hein). Era um mundo imaginário que para mim, uma criança nascida e criada na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, quarenta e tantos anos atrás, nunca existiria.

Depois de “sofrer” por alguns meses tentando conviver com um IPad, minha esposa começou a utilizar um IPhone 4 e está, ao mesmo tempo, perdida e encantada com tanta tecnologia. Quantas possibilidades! Enquanto ela explorava seu brinquedinho novo, eu comentava sobre a possibilidade imaginativa do homem. Algumas tecnologias imaginadas pelo criador dos Jetsons, hoje são realidades que agilizam nossa vida. Por volta de quarenta anos atrás, em seu livro “Poluição e a morte do Homem – Uma perspectiva cristã da ecologia”, Francis Schaeffer já dizia que “tecnologicamente, o homem moderno faz tudo quanto pode". Imagine o que diria nos dias atuais.

Fico impressionado com essa possiblidade imaginativa que leva o homem a buscas constantes. Perdemos um desses grandes visualizadores, Steve Jobs, mas outros estão por ai, e outros ainda virão. Dentro de mais alguns anos a fantástica cidade dos Jetsons será uma coisa completamente ultrapassada.

Por imaginar que nós, seres humanos, e tudo que nos cerca neste mundo maravilhoso, tão ordenado, somos produtos de uma partícula mínima chamada de “bóson de Higgs”, por causa do físico britânico Peter Higgs, ou “partícula de Deus” que é uma livre tradução de “God particle” criado pelo físico Leon Lederman, milhões de dólares foram gastos para construir o Grande Colisor de Hádrons, um laboratório tecnológico em um túnel de 27 km e a 175 metros de profundidade, nas proximidades de Genebra, na Suíça, onde haveria a possibilidade de reproduzir o que estas mentes brilhantes imaginam ter sido o inicio de tudo.

Se essas mentes inquietas que buscam provar o Big Bang, que é apenas uma teoria, usassem todo dinheiro gasto nessa pesquisa para ajudar pessoas que vivem em condições subumanas, o efeito benéfico para a humanidade seria muito maior e imediato. Projetaram esta pesquisa porque sua imaginação está inquieta com o que virá num futuro bem distante. A descoberta do bóson de Higgs pode vir a ser útil no futuro, e isto é fantástico. Mas, no fundo, o que move toda essa parafernália tecnológica é a descrença de que haverá um final de tudo.

Por favor, não estou dizendo que não devemos melhorar as condições de vida no futuro, ou pelo menos imaginar que é possível. Claro que não. Não penso que devemos cruzar os braços e esperar o grande final. O que me intriga é a motivação por trás de tudo isso. Não sei se a palavra correta aqui é motivação, ou talvez melhor fosse usar descrença. Descrença no que a Bíblia revela.

Por que será tão mais fácil crer em qualquer coisa que não seja Deus? O homem crê em duendes, fadas, bruxas, fantasmas, papai Noel e até em políticos, mas tem extrema dificuldade de crer em Deus e em suas palavras, o que não é nenhuma novidade, pois Paulo já dizia há séculos atrás que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Co 2:14). A estes o senhor dirá: “Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a terra; que desfaço os sinais dos profetas falsos, e torno loucos os adivinhos, que faço voltar para trás os sábios, e converto em loucura a sua ciência” (Is 44: 24,25).

Somos um bando de loucos. Não estou falando da torcida do Corinthians. Estou falando de nós, homens, que nos achamos os sabichões, os doutores em tudo, que temos todas as respostas e, se não temos ainda, iremos procura-la a todo e qualquer custo. Somos quase Deus. Paulo nos alerta que “a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Co 3:19). Somos um bando loucos diante de Deus querendo encontrar todas as respostas, e precisamos parar com essa loucura, pois “Ele apanha os sábios na sua própria astúcia” (I Co 3:19).

Para que não sejamos apanhados em nossa loucura, há um conselho significativo na Palavra de Deus: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte" (I Pe 5:6). Por mais louco que possa parecer, este é o melhor conselho a seguir.

É melhor ser um louco por estar sob a poderosa mão de Deus, do que viver a loucura de querer ser maior do que ele. Foi mesma loucura que transformou um anjo de luz em caluniador.

15 de nov. de 2012

O errado está certo, ou o certo está errado?


A desigualdade no Brasil está em todos os lugares. Uma brasileira de 20 anos está famosa por ter vendido sua virgindade por R$ 1.500 milhão, enquanto isso nos cantões do Brasil as meninas índias estão perdendo a sua em troca de celulares, roupas de marcas ou R$ 20,00. As coisas realmente estão fora de controle.

Aqueles trabalhadores que ganharam seu voto, que estão lá em Brasília, recebem um “mísero” salário por mês e, por isso, recebem também 14º e 15º salários, que tem um valor tão irrisório que não descontam nem Imposto de Renda. Um trabalhador anormal, como eu e você, trabalha todos os dias de sol a sol, faça chuva ou faça sol. Se faltar um dia é descontado ou até demitido. Aqueles pobres trabalhadores lá de Brasília não precisam seguir esta regra. O trabalho deles é sobremaneira estafante e eles têm “direito” de trabalhar menos: apenas 18% deles não faltaram a nenhum dos seus compromissos na Câmara, e entre estes está o tão discriminado Palhaço Tiririca, presente em todas as sessões. Não é uma palhaçada? Nós que trabalhamos muito e recebemos pouco, apenas 13 salários, pagamos o salário, os 15 salários, daqueles que não trabalham nada e recebem muito. Não tem algo errado nisso?

Ser honesto virou ato de heroísmo. Soube de uma pessoa que encontrou algo de valor de outra e, quando perguntado se tinha encontrado, devolveu. Depois reclamou que devolveu e não ganhara nada em troca. Queria receber por ser honesta. É sempre com grande alarde que a mídia anuncia que alguém que agiu honestamente. É estranho isso, porque agir assim deveria ser algo normal, corriqueiro, e o contrário sim é que deveria nos causar espanto.

A virgindade já perdeu o sentido que tinha e virou moeda de enriquecimento ou de troca. O normal hoje é não ser virgem. De acordo com os exemplos que temos visto em nosso país, principalmente por nossas lideranças, ser desonesto também é normal. A honestidade virou motivo de premiação.

As coisas comuns ou corriqueiras são as que são normais?

Então vamos pensar juntos:

  • Em São Paulo só neste ano já foram assassinados quase 90 policiais. Virou uma coisa comum. Mas você acha que isso é normal?
  • Vários pontos chamados de “cracolândia” exibem pessoas de todas as idades destruindo suas vidas por uso desta droga de efeito tão avassalador. É comum vermos estas imagens. Mas você acha que isso é normal?
  • Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em maio de 2012, o abuso sexual foi o segundo tipo de violência contra crianças até 9 anos em 2011, infelizmente. A maior parte desses abusos aconteceu dentro de casa. Estas notícias são muito comuns. Mas você acha que isso é normal?
  • Segundo a pesquisa divulgada pelo Mapa da Violência de 2012, a cada duas horas uma mulher é morta por um namorado, marido, companheiro ou um ex-qualquer coisa dessas. Pela constância isso se torna comum. Mas você acha que isso é normal?

Tudo que foge da normalidade não pode ser aceitável. Sei que muitas vezes a normalidade acontece por causa de um padrão de repetição, e tudo que for contrário é anormalidade. Mas as perguntas acima continuam valendo. Se pensarmos que todo comportamento comum tende a ser tornar normal, então corremos sérios riscos. Em muito pouco tempo teremos que acabar com as nossa força policial, pois será normal, as pessoas usarem e/ou venderem suas drogas em qualquer lugar e fazer tudo aquilo que lhes der na cabeça. Teremos que ver os pedófilos desfilando pelas ruas em suas passeatas reivindicando seus direitos de grupos minoritários. Não mais poderemos trancafiar os marginais que matam indiscriminadamente, pois será uma coisa normal.

Aonde iremos parar?

A Bíblia, que se mostra sempre um livro totalmente atual, registra as palavras do apóstolo Paulo para a igreja de Roma, falando sobre a depravação dos homens daqueles dias, que reflete exatamente o que vivemos hoje. Ele diz que os homens “trocaram a verdade de Deus pela mentira ... E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (Rm 1:25, 28 a 32).

Provavelmente muitos vão querer relativizar a questão do que é o certo ou o errado. Mas uma coisa é certa: existem princípios muito bem esclarecidos por Deus, e destes não podemos abrir mão. Nós vamos aos poucos mudando a verdade em quase mentira e a mentira em quase verdade. Já não sabemos mais se o certo está errado ou se o errado esta certo. Já nem sabemos mais se existe algo certo ou algo errado, ou se tudo é certo ou se tudo é errado. Mas Deus não muda. O autor da carta aos hebreus diz que Ele “é o mesmo, ontem, hoje, e eternamente” (He 13:8).

Então, não se deixe enganar. Para Deus, o certo continua sendo certo, e o errado continua sendo errado. Guie-se por isso. Não se deixe enganar pela repetição de anormalidades que, mesmo que se tornem comuns, nunca poderão ser normais. E você sabe muito bem quais são.

6 de nov. de 2012

Quando Deus não está.


Estava assistindo um filme antigo, que conta a história de um rapaz, Lewis, preso na Malásia por ter sido encontrado com uma grande quantidade de haxixe, que o fazia ser considerado como traficante. Mas toda aquela droga fora comprada para ser usada com mais dois amigos, que foram embora para outro país, e só então a policia chegou, e prendeu o tal rapaz. Se os amigos retornassem e assumissem a parte deles, a quantidade da droga por pessoas seria menor e não seria considerado como tráfico. Assim Lewis depois de cumprir a pena na cadeia, não seria enforcado, o que aconteceria se fosse traficante.

Os amigos voltam e um deles entra na cela para falar com Lewis, e este lhe diz que tem orado muito, pois ali dentro a ausência de Deus é muito grande. Lá fora, segundo ele, não era necessário orar, pois Deus estava sempre presente. Era só esticar as mãos e tocar nele. Mas ali naquela prisão nada lembrava Deus. Nada fazia sentir a presença de Deus, por isso ele tinha que orar.

Às vezes nos sentimos assim também mesmo não estando numa prisão. Parece que Deus não está. Nada faz sentido. Tudo é muito confuso.

Soube que há um tempo, uma cantora gospel disse numa entrevista que preferia orar de madrugada, pois “todos dormiam e Deus teria mais tempo” para ela. Será que é isso? Será que com o aumento da humanidade, às vezes, Deus deixa uns para depois enquanto atende outros? E se eu neste momento estiver correndo grande perigo? Já era? Perdeu? Será que o outro por quem Ele me trocou estava tão necessitado assim? Qual o critério que Ele usa para definir quem precisa mais?

Lógico que isso é só uma viagem. Eu sei que Deus não age dessa forma. Eu sei que Deus está em todos os lugares, em todo tempo e ao mesmo tempo. Sei que Ele me conhece muito melhor do que eu mesmo me conheço. Sei que Ele sabe, muito melhor do que eu, quais são as minhas reais necessidades, e quais são as que eu acho que são necessidades e, às vezes, até me concede uma destas para me agradar. Mas isso não tira o sentimento de que às vezes estou completamente sozinho, mesmo sabendo que não é verdade.

Talvez você não tenha vivido esta experiência, mas quando olho para as palavras de Davi vejo que não estou sozinho neste sentimento de solidão divina: “Por que, Senhor, tu permaneces afastado na hora do sofrimento? Por que te escondes de mim?” (SL 10:1); “Senhor, até quando vais te esquecer de mim? Para sempre? Até quando me voltarás as costas no tempo da dificuldade? Até quando as dúvidas tomarão conta da minha alma? Até quando meu coração ficará cheio de tristeza? Até quando serei cercado pelo meu inimigo? Ó Senhor, dá-me um pouco de atenção, responde os meus pedidos!” (Sl 13: 1 a 3); “Meu Deus, meu Deus, por que me deixaste assim tão sozinho? Por que eu vivo pedindo socorro, gritando pela tua ajuda, e Tu não me respondes? De dia e de noite eu choro sem parar, suplicando a tua salvação, mas não recebo resposta” (Sl 22:1,2).

Também o salmista Asafe descreve o mesmo sentimento: “Ó Deus, não fiques ai parado e calado, enquanto nós fazemos nossas orações” (Sl  83:1).

Sem dúvida alguma é uma situação sufocante, desesperadora. A dor, a pressão, o sofrimento vão apertando e não vemos uma ajuda sequer. O silêncio de Deus é desesperador. Dói mais do que as dores que nos fazem suplicar por sua presença.

Mas, ao mesmo tempo, é confortador ver que apesar de tudo isso Davi continua confiando no seu Deus: “Deus é minha única esperança; confio nele e fico tranquilo, porque Ele é o meu Salvador. Ele, somente Ele, é a minha Rocha, o meu Salvador, a minha proteção segura. Os problemas da vida nunca conseguirão me derrotar completamente” (Sl 62:1,2). Davi espera paciente e tranquilamente a salvação do Senhor, no tempo do Senhor.

Os filhos de Coré cooperam com visão de um Deus que é um abrigo protetor do perigo e que concede força e, por isso, nos dá segurança e coragem para confiar nele a despeito de qualquer coisa que aconteça: “Deus é nossa proteção e nossa força. Ele é aquela ajuda na qual se pode confiar no dia da angústia. Por isso, não ficaremos perturbados, mesmo que o mundo seja destruído, mesmo que as montanhas desabem dentro do mar. Ficaremos tranquilos mesmo se houver grandes enchentes e terremotos tão fortes que façam tremer os montes mais altos. O Senhor do Universo está entre nós; Ele, o Deus de Israel é a nossa proteção!” (Sl 46:1,2,3 e 11).

A noite é escura. Claro que é. Às vezes é tão escura que podemos segurar com as mãos. Mas, como disse o prisioneiro do filme, Deus pode ser tocado quando esticamos as nossas mãos em direção a Ele. Então, como disse Habacuque, “embora as figueiras tenham sido totalmente destruídas e não haja flores nem frutos; embora as colheitas de azeitonas sejam um fracasso e os campos estejam imprestáveis; embora os rebanhos morram pelos pastos e os currais estejam vazios, eu me alegrarei no Senhor! Ficarei muito feliz no Deus da minha Salvação!” (Hc 3:17,18).

Mesmo que pareça que Ele não está me escutando, ainda assim continuarei gritando por socorro, pois sei que Ele me ama, e vai me socorrer. Só terei que confiar o bastante para aguentar chegar a hora dele. Eu preciso dele, e sem ele nada sou. C. S. Lewis disse que “seria atrevida e tola a criatura que se vangloriasse diante de seu Criador dizendo: ‘Não te peço nada. Amo-te desinteressadamente”. Como não sou tolo nem atrevido vou continuar confiando e pedindo. Mesmo que pareça que Ele não está.