Em seu excelente livro "Deus não está morto", Rice Broocks afirma que "À medida em que uma cultura abraça o conhecimento do único Deus verdadeiro, aumenta o seu respeito pela vida humana e pelo nascituro. À medida em que tal conhecimento recua, o mesmo acontece com a atitude em relação à proteção da vida humana." Esta é uma afirmação que me leva perceber o quanto estamos longe do "conhecimento do único Deus verdadeiro".
As estatísticas nos mostram que em 2012 morreram 56.337 pessoas assassinadas no Brasil, a maioria com idade entre 16 e 25 anos.. Entre 2002 e 2012 houve um aumento de 38% nas mortes em acidente de trânsito. A violência sexual contra crianças de até 9 anos é o segundo tipo de agressão nesta faixa etária. Um em cada quatro casos são contra crianças de até um ano de idade. A cada dia ficamos mais e mais chocados com notícias cada vez mais aterrorizantes.
Estes são apenas alguns números estarrecedores do nosso pais. Se começarmos a pensar na falta de caráter dos nossos líderes, na falta de respeito com o meio ambiente, e tantas outras outras coisas, somos levados crer que realmente estamos distantes de sermos um pais verdadeiramente cristão, pois "Quem faz o bem é de Deus, e quem faz o mal nunca viu Deus" (3 João 1:11).
Li, em um carro, um adesivo que dizia: "Quanto mais conheço os homens, mais gosto do meu cachorro." É esquisito, mas há uma verdade nisso aí. Deveríamos mostrar que somos diferentes dos animais nos tratando de maneira diferente, não sendo iguais a eles.
Mas, diferentemente disso, vivemos numa sociedade onde nunca estamos tranquilos, por medo do que o outro pode fazer. Temos medo de sair de casa e sermos assaltados. Temos medo de sermos encontrados por uma bala de uma arma qualquer que, até então, estava perdida. Temos medo dos nossos vizinhos. Temos medo da policia, que deveria nos dar segurança. Somos racistas. Somos preconceituosos. Somos egoístas. Onde isso vai parar?
Já entendemos que não podemos esperar muito das nossas autoridades, pois estamos cercados de homens inescrupulosos, que não pensam duas vezes se tiverem uma oportunidade de surrupiar o que deveria ser destinado a melhoria das condições de vida do povo. E, de acordo com a Palavra de Deus, nem poderíamos mesmo depositar nossas esperanças neles, pois o texto sagrado diz que "Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor!” (Jr 17. 5). Às vezes, depositamos nossas esperanças nos administradores públicos, e nos esquecemos de Deus.
A primeira carta de João nos mostra de maneira muito clara como o conhecimento de Deus evitaria toda essa maldade: "Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não o conhece, pois Deus é amor. Aquele que vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele. Nós amamos porque Deus nos amou primeiro. Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê. O mandamento que Cristo nos deu é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão" (1 João 4:7, 8, 16, 19-21).
Creio que se não houver uma predisposição dos discípulos de Cristo para uma tomada de decisão em prol de uma revolução mundial, através da pregação da palavra de Deus e do bom testemunho, cada dia teremos mais e mais situações que farão crescer as estatísticas da falta de amor, e nos entristecerão por ver do que é capaz um ser humano longe do conhecimento do verdadeiro Deus.
O Brasil só será um país cristão quando conhecer e praticar o amor do verdadeiro Deus.
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