Veja esta historia que saiu na revista
Seleções de novembro/2007: “Enquanto eu juntava folhas com um ancinho ao longo
da margem do rio que banha nossa casa, esbarrei numa tartaruga bastante grande.
Ela parecia morta, mas pensei que podia estar hibernando e decidi deixá-la ali.
Três dias depois, a tartaruga continuava imóvel. Então, peguei o ancinho e a
virei de barriga para cima, delicadamente. Imaginem minha surpresa quando vi
escrito Made in China em seu casco! Eu havia esperado três dias para um de meus
enfeites de jardim começar a andar!” (J. Louise Demczyna, Canadá).
Nos meus tempos de criança, havia um
cântico que falava para termos cuidado com o que nossos olhos veem, com o que
nossas bocas falam, com o que nossas mãos pegam e onde nossos pés pisam.
Infelizmente não vivemos muito atentos com estas coisas. O livro dos Provérbios
nos diz que “quem é sábio procura aprender, mas os tolos estão satisfeitos com
a sua própria ignorância” (Pv 15:14). Ainda o mesmo livro nos orienta para que
sejamos sábios: “Filho, tenha sempre sabedoria e compreensão e nunca deixe que
elas se afastem de você. Elas lhe darão vida, uma vida agradável e feliz” (Pv
3:21,22).
Como é agradável vermos pessoas que são
sensatas e equilibradas. Pessoas que não agem para depois pensar se era a
melhor coisa a ser feita ou não. Pessoas que não falam sem pensar no que estão
falando, e ferem, machucam, destroem outros, sem fazer a menor reflexão antes.
Com a desculpa que o mundo hoje requer
agilidade nas decisões, por causa da velocidade em que tudo acontece,
atropelamos a educação, o respeito, a moralidade e perdemos a sensatez e o
equilíbrio, então vamos passando como um rolo compressor por sobre tudo e
todos.
O sábio Salomão nos alerta: “Não tenha
pressa de ir ao tribunal para contar o que você viu. Se mais tarde outra
testemunha provar que você está errado, o que é que você vai fazer?” (Pv 25:8).
Sensatez e equilíbrio para discernir o que vê.
Sobre a boca Salomão avisa: “Quando o
tolo fala, ele causa a sua desgraça, pois acaba caindo na armadilha das suas
próprias palavras” (Pv 18:7). Sensatez, equilíbrio e sabedoria no que fala.
Quando Deus dá a Isaías uma visão sobre a nação rebelde ele
diz: “Quando vocês levantarem as mãos para orar, eu não olharei para vocês.
Ainda que orem muito, eu não os ouvirei, pois os crimes mancharam as mãos de
vocês” (Is 1:15). Equilíbrio, sensatez e amor nas mãos que agem.
Salomão também nos avisa que “agir sem
pensar não é bom; quem se apressa erra o caminho” (Pv 19:2). Sensatez,
equilíbrio, sabedoria e paciência no caminhar.
O uso destas partes do corpo pode
trazer sérias consequências, por isso Salomão reuniu tudo isso num texto que
mostra qual o sentimento de Deus com relação a isso: “Existem sete coisas que o
Senhor Deus detesta e que não pode tolerar: o olhar orgulhoso, a língua mentirosa, mãos que matam gente inocente, a mente que faz planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a
testemunha falsa que diz mentiras e a pessoas que provoca briga entre amigos” (Pv 6:16 a 19).
Talvez seja a hora de resgatarmos o
cântico dos meus tempos de criança, que os adultos achavam engraçadinho ver os
pequenos cantando nas manhãs de domingo, na EBD (Escola Bíblica Dominical), e
não levavam a sério, que dizia: “Cuidado olhinho o que vê; cuidado boquinha o
que fala; cuidado mãozinha o que pega; cuidado pezinho onde pisa. O salvador do
céu está olhando pra você”.
Pode ser "só" mais um cântico
para crianças, mas, cuidado, com Deus não se brinca.
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