Um
belo dia você abre o jornal procurando uma oportunidade e encontra o seguinte
anuncio:
Procuram-se
loucos...
- Que estejam dispostos a largar tudo. Abandonar a tranquilidade da casa dos pais e partir em uma jornada para um lugar desconhecido, e que cada novo passo será conhecido durante o caminhar.
- Que estejam dispostos a receber e obedecer ordens, mesmo que isto inclua sacrificar o próprio filho.
- Que tenham a coragem de construir um barco imenso em um lugar muito distante de rios ou mares, alegando que recebeu uma informação de que haverá uma inundação que acabará com toda a humanidade, e apenas os que estiverem no barco sobreviverão.
- Que estejam dispostos a sofrerem todo tipo de zombaria, chacota, levar chibatadas; serem apedrejados, aprisionados, jogados em uma fornalha, entregues a leões famintos, decapitados, mas ainda assim continuarem acreditando.
- Que recusem receber honrarias, morar nos palácios, serem chamados de príncipes, se isso os levar a abandonar seus princípios.
- Que acreditem que o mar irá se abrir a despeito da descrença de todos ao redor, e que o outro lado da dificuldade é só uma questão de tempo, de acreditar.
- Que sejam loucos o suficiente para levar outros a acreditarem que poderão derrubar muralhas apenas com caminhadas, gritos e sons de trombetas.
- Que creiam que uma prostituta pode mudar sua atitude e cooperar bravamente com o reino de Deus, colocando até mesmo sua família em risco.
- Que acreditem que com um pequeno grupo de apenas trezentos homens derrotará um imenso e poderoso exercito muito bem armado.
Não
há limites de vagas. Não precisa ter experiência anterior. Capacitação
garantida de melhor qualidade oferecida pelo chefe. Todos os benefícios
possíveis e imagináveis.
Todos
que já trabalharam conosco não se arrependeram. Um deles chegou a registrar seu
sentimento de confiança em trabalhar conosco dizendo: “Mesmo não florescendo a
figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas,
não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois
nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da
minha salvação” (Hc 4:17,18). A despeito de tudo o que pudesse acontecer ele
estava firme.
Outro
que sofreu horrores enquanto trabalhavam conosco, que chegou mesmo a desejar
morrer, ao terminar sua carreira disse: “Está próximo o tempo da minha partida.
Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está
reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e
não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (II Tm 4:6-8).
Por tudo quanto experimentou no relacionamento conosco, tinha a certeza
absoluta de que a recompensa por investir sua vida trabalhando nesta causa,
valeria a pena.
Qual
seria sua reação? Correria todos estes riscos acima e outros que pudessem
aparecer? Estaria seu nome na galeria dos heróis da fé?
A
versão da Bíblia “A Mensagem”, de Eugene H. Peterson fala sobre esses heróis da
fé: “Por seus atos de fé, eles venceram reinos, fizeram obras de justiça, viram
promessas cumpridas. Foram protegidos de leões, incêndios e ameaças de morte,
transformaram a desvantagem em vantagem, venceram batalhas, afugentaram
exércitos invasores. Mulheres receberam seus queridos de volta. Foram eles que,
sob tortura, se recusaram a desistir e ser libertados, preferindo algo melhor:
a ressurreição. Outros enfrentaram abusos, açoites e, sim, algemas e prisões.
Temos informações de alguns que foram apedrejados, serrados ao meio,
assassinados a sangue frio; história de homens vagando pela terra em peles de
animais, sem teto, sem amigos, sem força – o mundo não os mereceu – vivendo
como podiam nas periferias cruéis do mundo” (Hb 11:32-38). E graças a eles,
hoje temos oportunidade de conhecermos o evangelho de Jesus Cristo. Se depender
de nós, os próximos terão a mesma oportunidade?
Se
eu e você não quisermos aceitar esta oportunidade outros aceitarão e o trabalho
será feito, mas nós perderemos o imenso privilégio de termos participado desta
obra tão maravilhosa.
Procuram-se
loucos. Não loucos no sentido de doente mental, mas loucos por um ideal, por
uma crença, por uma fé.
Procuram-se
loucos. Você é louco o suficiente para encarar, servir a Deus, apesar de tudo
isso, e continuar até o fim para que outros conheçam a Cristo?
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